"E você vai rasgar meu papel..."
Engraçado isso, rapaz. Você é o meu caderno. Rasguei-lhe, usei-lhe. Não te esqueci, e você me ensinou o be-a-bá. Me mostrou muito. Me influenciou. Não uma, nem três que ouvi dizer que meus textos pareciam ser escritos para somente uma pessoa. No começo eram. Agora... Alguns são. Mas, serei eu o seu caderno? Não... com certeza não... Você é assim muito antes de mim. Era muito mais inspirado antes de minha presença. Era muito mais vivo. Você é o meu caderno. Eu sua vodca.Te ajudo a levantar. Te faço cair. Mas sempre com um sorriso. Te anestesio, te embriago... Porém sempre há aquela dor de cabeça. Aquela raiva. E aquele sorriso... Sim... Aquele sorriso de álcool com poesia e palavras tolas. Enfim, somos um caderno encharcado com vodca. Melhores histórias. Sensibilidade. Opostos. Insegurança. Mas no fim... Somos poesias bêbadas.
"...Não me deixe num canto qualquer..."
Comentários
Postar um comentário