O mundo será salvo pelos escritores. Não os pesquisadores apenas, mas principalmente a literatura. Aqueles que estão em tamanha agonia tentando capturar todos os momentos e as sensações do mundo que completamente se esquecem de si mesmos. As criaturas que sonham com a marginalidade somente para serem esquecidas, principalmente por si mesmos. Ou será o oposto? Será que no fim das contas a literatura, como a poesia (principalmente a poesia, está para nascer algo mais prepotente e narcisista que o eu-lírico ) é somente o suspiro agoniado de um ser que se sente esquecido. De um ser que anseia para sair da margem, tentando se exibir, mas de maneira sutil e discreta, não como um pavão, mas sim com a sutileza da hipocrisia e falsa modéstia. Mas, e se por essa mesma raça desgraçada o mundo for destruído? No meio de tanta agonia e de sentimentos expressos; um lugar onde até poltronas conseguem possuir uma história. Utopia para uns, perdição para vários. Ninguém além desses mesmos estão d