Em um café com nome e donos já mudados e pratos e bebidas permanecidos, um novo casal perambula. Se olham, se encabulam. Hesitações e clichês. Demorando sempre para tomar iniciativa; passou-se muito do tempo de que o garoto inventava uma desculpa besta para ela vir ao teu lado e roubar um beijo delicado. Agora cada um esperava algo, casais mudaram, atitudes se metamorfosearam, o café pintou as paredes. Estações mudaram e por algum motivo nenhum outro beijo foi lá roubado.
E após três dias sumidas no colégio, você só a vê te encarando na chuva e com lágrimas no rosto. Mal percebe que é somente ilusão de ótica da chuva.
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