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Taberneira, não me deixe aqui sozinho

 Devo ter balbuciado alguma coisa como "mas, pra onde que tu vai?" ou "vai ficar bem?" porque a última coisa que me lembro foi ela dizendo:
 - Nem se preocupe em se preocupar.
 Enquanto batia a porta na minha cara e derrubava a minha garrafa de cachaça que estava equilibrada na mesinha de chaves. Por um milagre que não quebra. Mas o terço que ainda tinha na garrafa foi praticamente todo no chão. Fico me perguntando que se, não tivéssemos bebido tanto, as coisas não teriam sido melhores.
 Bem, pra início de conversa, eu não teria derrubado ela na cama. E não teríamos começado a discussão. Que foi pelo fato de eu beber tanto. Teria que largar ou da pinga, ou ela de mim. Convenhamos que ela não me amava tanto.

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