Pular para o conteúdo principal

A minha Geni.

 Ela flerta com alguns de manhã, toma um café com outro durante a tarde e nas aulas troca mil e um bilhetinhos sobre eles. Volta para casa de noite e se deita com o marido. O marido se lambuza, se felicita, se deita de costas para a moça formosa, que quase consegue esboçar um sorriso. Não chora, não é burra.
 Na rua, todos sabem de seus casos. Nunca beijou ninguém, mas pensarem que ela beijou era mais que suficiente. Jogava xadrez sozinha, por falta de companhia. Cantava na rua, para manter a imagem. Era gentil como só ela sabia ser. Culpa dela não saber se defender.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Porque vamos terminar a garrafa - Pillow Talk.

 - E se terminarmos? Você sabe que tem chance, uns oitenta e oito por cento, eu diria. Digo, eu provavelmente não sou o grande amor da sua vida.  - Então porque estamos juntos? Se tem tanta chance de terminarmos.  - Porque, nesse momento, agora, você é o amor da minha vida. Prefiro viver o presente, não gosto de "e se".

A rosa desabrochada

Apesar de tudo. De todas as mudanças de todos os sutiãs queimados; as mulheres permanecem com a mesma função. Manter um lar. Sorrir quando tudo estiver caindo, engolir as lágrimas e sorrir. Oferecer os ombros para carregar o peso que os homens em toda sua masculinidade e orgulho, se recusam a admitir que não agüentam. Será assim até o fim dos tempos. Os homens lutarão, se armarão, porém as mulheres os manterão. Mesmo que não os homens, mesmo que amem outro, elas continuarão lá. Com ou sem roupas intimas.