A fotógrafa pinta de bonito as coisas que ela vê. Tendo o dom de ver a beleza ela se surrupia nos cantos mais marginais da cidade e chama bota um cigarro na boca. Faz amizade com quem encontra e já se transformam em modelos os pobres-coitados. Pobres coitados o quê! Serão decorados com poesia pela bela artista, e na exposição, virando famosa só pensa a pobre coitada "quem me dera que beleza fosse ideologia para que eu pudesse acreditar". No fim das contas, é só mais um caso de falsidade externa e lágrimas escondidas.
E após três dias sumidas no colégio, você só a vê te encarando na chuva e com lágrimas no rosto. Mal percebe que é somente ilusão de ótica da chuva.
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