Tinha problemas. Vários deles, drogas eram apenas a ponta do iceberg. Olheiras e ossos parecendo mais do que deveriam, nada realmente atraente ou coisa de filme. Era deprimente, mas se incomodava. Claro que isso resultou em somente mais um garoto com uma guitarra frequentando lugares não muito agradáveis. Encontra um baixista no bar, tem um amigo baterista e não se importa muito com a voz. Começa a cantar e pronto, ficou famoso na cidade, saiu dela e ficou conhecido no estado.
Na capital de um estado sulista em uma casa de show qualquer, um cover de Alice Cooper sai da banda que está perdida entre uma mistura de tédio e interesse. E o nosso protagonista bota os olhos verdes à procura de uma garota para matar a primeira opção. Algumas com corset, outras de saia e decote. Uma que estava misturada na paisagem chamou a atenção. Cabelos loiros lisos e um vestido simples. Um sorriso como de quem estava começando uma aposta brotou e ele correspondeu, mesmo não sabendo se era pra ele.
- Ah, vocês sabem como a música acaba. - Ele riu, terminou a garrafa de cerveja, desceu do palco e pediu pra irmã assumir o microfone e um amigo a guitarra.
Com o estilo que as jaquetas de couro presenteiam os garotos bonitos ele caminha até ela, que abre o sorriso e mais tarde as pernas. E sem motivos, ela fica no quarto do hotel. Saia do lado dele, até os shows, onde se separavam. Ele podia procurar outras se quisesse, no fim da noite ninguém procurava.
- Vamos jantar? Sair daqui. - Primeira vez que foram para um encontro.
- Onde?
- Você escolhe. Serei um cavaleiro dessa vez. Quase isso.
- Sem mão na bunda?
- Sem mão na bunda.
- Vamos pra praia.
E é claro, a cena da harley e os dois juntos sem rumo. Coisas que somente acontecem em filme, Sid e Nancy foram baseados neles. E assim se foi, ela estava do lado dele no palco, ele segurava o cabelo dela na privada e os dois eram felizes. O máximo que dois garotos conseguem ser. Todas as histórias eles contaram e ouviram. Viraram personagens de livros e cinema, atemporais. Perdidos em uma viagem de moto na mente de um garoto qualquer.
- Ah, vocês sabem como a música acaba. - Ele riu, terminou a garrafa de cerveja, desceu do palco e pediu pra irmã assumir o microfone e um amigo a guitarra.
Com o estilo que as jaquetas de couro presenteiam os garotos bonitos ele caminha até ela, que abre o sorriso e mais tarde as pernas. E sem motivos, ela fica no quarto do hotel. Saia do lado dele, até os shows, onde se separavam. Ele podia procurar outras se quisesse, no fim da noite ninguém procurava.
- Vamos jantar? Sair daqui. - Primeira vez que foram para um encontro.
- Onde?
- Você escolhe. Serei um cavaleiro dessa vez. Quase isso.
- Sem mão na bunda?
- Sem mão na bunda.
- Vamos pra praia.
E é claro, a cena da harley e os dois juntos sem rumo. Coisas que somente acontecem em filme, Sid e Nancy foram baseados neles. E assim se foi, ela estava do lado dele no palco, ele segurava o cabelo dela na privada e os dois eram felizes. O máximo que dois garotos conseguem ser. Todas as histórias eles contaram e ouviram. Viraram personagens de livros e cinema, atemporais. Perdidos em uma viagem de moto na mente de um garoto qualquer.
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