Pular para o conteúdo principal

I go crazy, baby, I go crazy

 Sabe, foi Aerosmith.
 A culpa de tudo. 
 Mentira. Já queria sair de casa muito antes. Porém ter dois mil reais guardados e ouvir "Crazy" realmente te dão um impulso.
 Peguei uma mochila, minhas roupas. Uma mala. E fui dividir aluguel com um garoto da minha sala de Introdução ao cálculo. 
 Não sou doente. Avisei meus pais que estava bem e estava na cidade. Só não falei onde morava.
 Demorou uns meses até voltar para casa. 
 Admito o quão patética eu fui. Sim. Fugir de casa. E nem se quer sair da cidade.
 Mas culpem o Steven Tyler. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Porque vamos terminar a garrafa - Pillow Talk.

 - E se terminarmos? Você sabe que tem chance, uns oitenta e oito por cento, eu diria. Digo, eu provavelmente não sou o grande amor da sua vida.  - Então porque estamos juntos? Se tem tanta chance de terminarmos.  - Porque, nesse momento, agora, você é o amor da minha vida. Prefiro viver o presente, não gosto de "e se".

A rosa desabrochada

Apesar de tudo. De todas as mudanças de todos os sutiãs queimados; as mulheres permanecem com a mesma função. Manter um lar. Sorrir quando tudo estiver caindo, engolir as lágrimas e sorrir. Oferecer os ombros para carregar o peso que os homens em toda sua masculinidade e orgulho, se recusam a admitir que não agüentam. Será assim até o fim dos tempos. Os homens lutarão, se armarão, porém as mulheres os manterão. Mesmo que não os homens, mesmo que amem outro, elas continuarão lá. Com ou sem roupas intimas.