Ela não entedia. Não muito bem pelo menos. Não entendia o porque de seu pai estar chorando para uma caixa sendo enterrada. Mas ela entendia que estava triste.
O pai voltou para casa, sempre chorando. Deixou a filha no quarto, deitou ela na cama, a cobriu. Forçou um sorriso e disse:
- Você parece muito com sua mãe.
Beijou os olhos violetas da filha. E apagou a luz.
Laura não conseguiu dormir. Ouvia o barulho de garrafas se tocando. E uma música feliz, mas melancólica no ar. Ela pela primeira vez do dia chorou.
Pegou o soninho dela, e abraçada com o cobertor, desceu a escada. Com cuidado. E viu o pai. Ele bebia uma bebida dourada, falava sozinho. Sem motivo, ela ficou assustada.
- Papai... Cadê a mamãe? - Ela sussurrou da escada.
Ele a olhou, a abraçou e chorou. Os dois soluçavam profundamente. Ela baixinho e agudamente. Ele rouca e altamente. Choraram por muito tempo. Ele só pensava que não a veria mais. A mãe de sua filha. O amor da juventude. Se controlou, tinha que responder a criança.
A garotinha o encarou com os grandes olhos e a boca inchada de mordê-la.
- Mamãe não vai mais voltar... Ela foi embora.
- Eu sei... Mas pra onde?
Não conseguia responder. Como quebrar a inocência dela?
Ela entendeu que não iria conseguir uma resposta.
- Me conta quando eu crescer?
- Conto.
Marcelo a pegou no colo, e subiu as escadas. O cobertor da filha pendurado no ombro. Molhado de lágrimas dos dois.
O pai voltou para casa, sempre chorando. Deixou a filha no quarto, deitou ela na cama, a cobriu. Forçou um sorriso e disse:
- Você parece muito com sua mãe.
Beijou os olhos violetas da filha. E apagou a luz.
Laura não conseguiu dormir. Ouvia o barulho de garrafas se tocando. E uma música feliz, mas melancólica no ar. Ela pela primeira vez do dia chorou.
Pegou o soninho dela, e abraçada com o cobertor, desceu a escada. Com cuidado. E viu o pai. Ele bebia uma bebida dourada, falava sozinho. Sem motivo, ela ficou assustada.
- Papai... Cadê a mamãe? - Ela sussurrou da escada.
Ele a olhou, a abraçou e chorou. Os dois soluçavam profundamente. Ela baixinho e agudamente. Ele rouca e altamente. Choraram por muito tempo. Ele só pensava que não a veria mais. A mãe de sua filha. O amor da juventude. Se controlou, tinha que responder a criança.
A garotinha o encarou com os grandes olhos e a boca inchada de mordê-la.
- Mamãe não vai mais voltar... Ela foi embora.
- Eu sei... Mas pra onde?
Não conseguia responder. Como quebrar a inocência dela?
Ela entendeu que não iria conseguir uma resposta.
- Me conta quando eu crescer?
- Conto.
Marcelo a pegou no colo, e subiu as escadas. O cobertor da filha pendurado no ombro. Molhado de lágrimas dos dois.
Comentários
Postar um comentário