Andei um pouco até encontrá-la. Olhei para trás, o caminho estava deserto. Levava nada além de minha carteira, um isqueiro e uma rosa vermelha. Encarei-a e sorri.
- Nos encontramos de novo, não é querida? Depois de tanto tempo... Não precisa responder ouviu? Só, me ouça. Essa será a última vez que nos veremos.
Levei um segundo para continuar a falar. As saudades já começaram a bater, os lábios dela, o toque dela, seus cabelos, que cada semana estavam de uma cor diferente. Respirei fundo e engoli em seco, as saudades teriam espaço depois.
- Sabe com quem eu falei? Com o Heitor, sim, aquele Heitor. Aquele com quem você me traiu, pois é, acontece que... Ah é... Você me traiu... Acontece né, realmente. Porém, o foda, minha querida, não é você ter me traído - respirei fundo antes de continuar, senti lágrimas caindo de meus olhos. Me senti horrível, pela primeira vez na vida. - Foi eu ter te traído antes... Não importa mais né? Digo, agora que você me deixou não é?
Caí de joelhos, soluçando. Nunca me desprezei tanto quanto agora, sentia falta dela. Mais do que esperava. Fiquei nessa posição por uns cinco minutos. E somente o silêncio era minha resposta. Me levantei e encarei o epitáfio. Acendi a rosa e pousei-a sobre o túmulo de minha querida.
- Tenho que lhe deixar ir Rosa, eu te amo. Mas não posso mais fazê-lo.
Ajeitei a minha saia, prendi meus cabelos e retoquei o rímel, então andei até o portão do cemitério. Tentei não olha para trás, mas foi impossível. Assim como deixá-la será.
- Nos encontramos de novo, não é querida? Depois de tanto tempo... Não precisa responder ouviu? Só, me ouça. Essa será a última vez que nos veremos.
Levei um segundo para continuar a falar. As saudades já começaram a bater, os lábios dela, o toque dela, seus cabelos, que cada semana estavam de uma cor diferente. Respirei fundo e engoli em seco, as saudades teriam espaço depois.
- Sabe com quem eu falei? Com o Heitor, sim, aquele Heitor. Aquele com quem você me traiu, pois é, acontece que... Ah é... Você me traiu... Acontece né, realmente. Porém, o foda, minha querida, não é você ter me traído - respirei fundo antes de continuar, senti lágrimas caindo de meus olhos. Me senti horrível, pela primeira vez na vida. - Foi eu ter te traído antes... Não importa mais né? Digo, agora que você me deixou não é?
Caí de joelhos, soluçando. Nunca me desprezei tanto quanto agora, sentia falta dela. Mais do que esperava. Fiquei nessa posição por uns cinco minutos. E somente o silêncio era minha resposta. Me levantei e encarei o epitáfio. Acendi a rosa e pousei-a sobre o túmulo de minha querida.
- Tenho que lhe deixar ir Rosa, eu te amo. Mas não posso mais fazê-lo.
Ajeitei a minha saia, prendi meus cabelos e retoquei o rímel, então andei até o portão do cemitério. Tentei não olha para trás, mas foi impossível. Assim como deixá-la será.
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