- Ainda acredito que o erotismo vai salvar o mundo. Pense que não teríamos nada se não as conversas de boteco.
Um bêbado que trajava luto falava na praça pra quem quisesse ouvir, contava seus causos de vida e somente uma menina desocupada que sentava meio distante ouvia, era uma protagonista com o seu caderno de desenhos, pairava acima de tudo aquilo, roubando aquelas frases de loucura para seu vocabulário. Sugava o lirismo dele como um vampiro.
A curiosidade também falava alto de vez em quando, pensando se ele talvez poderia ser o pai perdido de muitos tempos ou o tal amante mais velho que toda garota bonita precisava ter uma vez na vida. Era magra, tinha seios o suficiente e cabelo longo. Era bonita.
Encarava o sujeito e via Leminski junto com Raul, provavelmente se ela lhe pagasse um whiskey ele a levaria para um motel barato, mas imaginava se ele preferiria cachaça ou Gim. Imaginava se ele também percebia a presença dela naquele lugar e se ela também era parte de algum sonho obscuro e platônico. Afinal o erotismo ainda salvaria a humanidade, leu o bêbado de algum livro de poesia velho.
Um bêbado que trajava luto falava na praça pra quem quisesse ouvir, contava seus causos de vida e somente uma menina desocupada que sentava meio distante ouvia, era uma protagonista com o seu caderno de desenhos, pairava acima de tudo aquilo, roubando aquelas frases de loucura para seu vocabulário. Sugava o lirismo dele como um vampiro.
A curiosidade também falava alto de vez em quando, pensando se ele talvez poderia ser o pai perdido de muitos tempos ou o tal amante mais velho que toda garota bonita precisava ter uma vez na vida. Era magra, tinha seios o suficiente e cabelo longo. Era bonita.
Encarava o sujeito e via Leminski junto com Raul, provavelmente se ela lhe pagasse um whiskey ele a levaria para um motel barato, mas imaginava se ele preferiria cachaça ou Gim. Imaginava se ele também percebia a presença dela naquele lugar e se ela também era parte de algum sonho obscuro e platônico. Afinal o erotismo ainda salvaria a humanidade, leu o bêbado de algum livro de poesia velho.
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