E na casa do namorado, ela o beija. Uma mão escapula por baixo do sutiã e os dedos arranham as costas, e os dentes enfeitam o pescoço com marcas. Em questão de minutos estavam os dois na cama, e as roupas no chão. A camiseta laceada e uma calcinha quase rasgada.
Duas horas depois, estão ambos esgotados. Caídos, deitados juntos. Um sorriso nos lábios dele e um suspiro na voz dela; porém já é tarde.
Correr até o ônibus, com o casaco aberto, cabelos emaranhados e cheirando à sexo. Mas não há tempo de fazer isso, ela espera.
Sentada num café, sorrindo, achando graça de tudo, está a amante. A Outra.
- Ele te prendeu de novo?
- Haha, claro que sim. - Somente ambas conheciam o duplo sentido da frase.
E então, Mariana nota a xícara de chá que estava na mesa.
- Hortelã com gengibre e mel? - Ela pergunta com a face já rubra.
- Deixei esperando por você.
Um crepúsculo assim se esvaira; chá se transforma em café, café se transforma em conhaque que vira poesia declamada e canções dedicadas. Guardanapos viram textos dedicados, e então uma, na maior insegurança e impulso, rouba um beijo da outra. Beijo simples. Selinho, que vem acompanhado de um sorriso, que vem acompanhado com um selinho da outra.
De mãos quase dadas, caminham, olhando para o céu sem arriscar mais nada. Somente aproveitando o momento, antes de voltar para as ardências de seu homem.
Duas horas depois, estão ambos esgotados. Caídos, deitados juntos. Um sorriso nos lábios dele e um suspiro na voz dela; porém já é tarde.
Correr até o ônibus, com o casaco aberto, cabelos emaranhados e cheirando à sexo. Mas não há tempo de fazer isso, ela espera.
Sentada num café, sorrindo, achando graça de tudo, está a amante. A Outra.
- Ele te prendeu de novo?
- Haha, claro que sim. - Somente ambas conheciam o duplo sentido da frase.
E então, Mariana nota a xícara de chá que estava na mesa.
- Hortelã com gengibre e mel? - Ela pergunta com a face já rubra.
- Deixei esperando por você.
Um crepúsculo assim se esvaira; chá se transforma em café, café se transforma em conhaque que vira poesia declamada e canções dedicadas. Guardanapos viram textos dedicados, e então uma, na maior insegurança e impulso, rouba um beijo da outra. Beijo simples. Selinho, que vem acompanhado de um sorriso, que vem acompanhado com um selinho da outra.
De mãos quase dadas, caminham, olhando para o céu sem arriscar mais nada. Somente aproveitando o momento, antes de voltar para as ardências de seu homem.
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