Uma geração de mentira. Escritores falsos, falsos poetas. Intérpretes que pensam demais de si mesmos, e pouco sobre as obras lidas. Resumos na internet, o estético sendo mais importante do que o interior, é claro que tudo isso é sustentado por um discurso hipócrita de igualdade. Somos todos esquerdistas, é claro. Qual a utilidade de ler Marx se sabemos que comunismo é sobre igualdade? Afinal, todas as obras estão resumidas nas frases.
Adolescentes pregando a liberdade e a beleza enquanto leem Bukowski. Tyler Durden, é o profeta absoluto; mas tem algo, se a geração passada foi da revolução espiritual, qual a nossa? Teremos força para uma revolução comunista? Temos motivos para mudar? Já não somos rebeldes o suficiente? Talvez sim, talvez não.
Somos todos filósofos, segunda revolução boêmia. Mas, ninguém é revolucionário. Ninguém vai tomar a frente, ninguém está disposto a morrer pelos ideais. Afinal, não tem beleza em sangue fora das telas. Acho que é o cheiro que atrapalha.
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