- Sabe, acredito que você descobre tudo sobre alguém somente pelas mãos.
- Como assim? Pelas palmas ou tudo?
- Tudo, deixe eu te mostrar. - Ela riu pra mim. - Só tem que ser meticuloso.
E pegou minhas mãos, analisando-as com os seus dedos, devagar e cuidadosamente. Passava as pontas dos seus dedos, indicadores, polegares sobre toda a superfície. As pontas dos meus dedos, o lombo de minha mão, a palma e as costas ela cheirou. Tinha um "quê" romântico e sedutor naquilo, um sorriso deve ter brotado em meus lábios, pois ela me encarou e retribuiu aparentemente.
- Você é um músico. - Ela sorriu de novo.
- Como você sabe?
- Seus dedos. Indicador, do meio e mindinho, têm calos, com uma linha leve entre eles. Sua mão direita, unhas fortes. Toca violão há quanto tempo?
- Seis anos já.
- Haha, impressionado?
- Sim. Onde aprendeu a ser assim?
- Conan Doyle, sempre amei o metodismo do Dr. Holmes.
- Posso tentar?
- Be my guest, sweetie. - E o inglês fluiu dela com um carisma carinhoso. Os olhos sonhadores, procurando a tudo, me olhando, não como se quisessem me desvendar, como todas as mulheres aqui do clube. Mas sim como se esperassem algo de mim. Foi uma sensação gostosa.
E o fiz, passei as mãos nas dela, e tentei minhas conclusões.
- Uma escritora?
Ela assentiu.
- Os calos entre o seu indicador e polegar direitos. A maneira que o seu mindinho é um pouco separado, devido escrever no teclado. E a tinta na lateral da tua mão.
- Sabe querido. - Ela me beija. - Feliz que me conheça de verdade.
Claro que não comentamos sobre as nossas alianças uma na mão do outro.
- Como assim? Pelas palmas ou tudo?
- Tudo, deixe eu te mostrar. - Ela riu pra mim. - Só tem que ser meticuloso.
E pegou minhas mãos, analisando-as com os seus dedos, devagar e cuidadosamente. Passava as pontas dos seus dedos, indicadores, polegares sobre toda a superfície. As pontas dos meus dedos, o lombo de minha mão, a palma e as costas ela cheirou. Tinha um "quê" romântico e sedutor naquilo, um sorriso deve ter brotado em meus lábios, pois ela me encarou e retribuiu aparentemente.
- Você é um músico. - Ela sorriu de novo.
- Como você sabe?
- Seus dedos. Indicador, do meio e mindinho, têm calos, com uma linha leve entre eles. Sua mão direita, unhas fortes. Toca violão há quanto tempo?
- Seis anos já.
- Haha, impressionado?
- Sim. Onde aprendeu a ser assim?
- Conan Doyle, sempre amei o metodismo do Dr. Holmes.
- Posso tentar?
- Be my guest, sweetie. - E o inglês fluiu dela com um carisma carinhoso. Os olhos sonhadores, procurando a tudo, me olhando, não como se quisessem me desvendar, como todas as mulheres aqui do clube. Mas sim como se esperassem algo de mim. Foi uma sensação gostosa.
E o fiz, passei as mãos nas dela, e tentei minhas conclusões.
- Uma escritora?
Ela assentiu.
- Os calos entre o seu indicador e polegar direitos. A maneira que o seu mindinho é um pouco separado, devido escrever no teclado. E a tinta na lateral da tua mão.
- Sabe querido. - Ela me beija. - Feliz que me conheça de verdade.
Claro que não comentamos sobre as nossas alianças uma na mão do outro.
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