Visto a jaqueta de couro, sua camiseta; passo lápis de olho preto e bagunço meus cabelos. Coloco fone de ouvido e começo a ouvir Cannibal Corpse, Slayer, Matanza, Ratos de Porão e por aí vai. Sento no banco de qualquer jeito e te espero. Coloco brincos. Afinal, porque não me arrumar um pouco?
- Você podia ser um pouco mais feminina, sabia? Quase não te reconheci de costas. - Você aparece, cheirando meu pescoço por trás e tirando os meus já conhecidos por ti suspiros.
- Feminilidade é para maricas.
- Ou para mulheres.
- Até onde eu saiba você não tem um pênis.
- Você nunca saberá.
- Será?
Mentira. Em duas horas você tira todas as suas dúvidas sobre o meu sexo. E assim passamos a tarde. Um e outro beijo durante o jogo de carícias e suor. Quando acabamos, você dormindo e eu me vestindo, só penso que... Talvez eu não deveria ir embora. Então faço um café e deixo um bilhete.
- Você podia ser um pouco mais feminina, sabia? Quase não te reconheci de costas. - Você aparece, cheirando meu pescoço por trás e tirando os meus já conhecidos por ti suspiros.
- Feminilidade é para maricas.
- Ou para mulheres.
- Até onde eu saiba você não tem um pênis.
- Você nunca saberá.
- Será?
Mentira. Em duas horas você tira todas as suas dúvidas sobre o meu sexo. E assim passamos a tarde. Um e outro beijo durante o jogo de carícias e suor. Quando acabamos, você dormindo e eu me vestindo, só penso que... Talvez eu não deveria ir embora. Então faço um café e deixo um bilhete.
Até amanhã, caubói.
Não escrevo nada. Minha letra é abominável. Pego o táxi e em alguns minutos chego em casa. Tiro a roupa. Coloco pijama. Ligo o rádio. Começo a ouvir Blink 182, Paramore, The Fratellis. Tiro a maquiagem. Abraço o travesseiro. Não atendo a sua ligação. Lhe deixo a dúvida. Sim, eu poderia ser mais feminina, mas... Você não gostaria disso.
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