Hoje eu acordei no mesmo horário de sempre. Dormi bem, nada demais. Tomei banho e por algum motivo hidratei o meu cabelo e abri um hidratante novo. Tinha cheiro de Cajá e Maracujá. Foi um banho longo, depois da ducha enchi a banheira e não saí até o sol chegar ao seu zênite. Como é domingo, não me incomodei. Coloquei uma camiseta antiga de algum ex-namorado e desci para tomar café da manhã. Cortei morangos, umas ameixas e coloquei na massa da panqueca e então fui procurar pelo mel.
Entendam, apesar de simples, o dia estava perfeito. Dormi bem, recebi ligações de uma pessoa que gosto muito, me arrumei sem motivo. Tinha sol e céu azul (como muito de vocês não são de Curitiba, deixem-me explicar: isso é raro aqui) e eu planejava tocar violão durante o dia, talvez compor algumas coisas (logo eu me formo na Belas Artes) e ao crepúsculo ir a algum bar. Sair para dançar (vantagem de se estudar em uma universidade de artes, os professores entendem a ressaca. Me perdoem pelo estereotipo, mas sou muito feliz por não ter aulas nas segundas) e voltar tarde. Mas algo aconteceu. Algo sempre acontece.
Tinham formigas no meu mel.
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