Alguns vários idosos decoram a praça, uma cafeteria na frente e uns maconheiros alguns metros longe. Ela esconde os cigarros na bolsa e sorri. Ele a elogia, ela não entende e se sentam num banco, tempo suficiente para um beijo ser roubado e um suspiro arrancado. Um sentimento juvenil que havia morrido se renasce. Uma mão boba perdida, uma terceira se localizando e a oitava lá se estabelecendo. Um lábio manchado e uma nuca acariciada são resultados de uma tarde passada em um banco. Hora de ir embora chega, ele não a quer deixar ir e ela não quer abandoná-lo. Mas sabemos que ninguém pode se permitir a sentir algo, fingir isso pelo menos.
E após três dias sumidas no colégio, você só a vê te encarando na chuva e com lágrimas no rosto. Mal percebe que é somente ilusão de ótica da chuva.
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