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Beijando o sapo encantado (?)

 Quando criança, sonhei por um. Queria à todos os custos. E por ele eu seguiria o figurino, colocaria salto no dia-dia, maquiagem e acordaria cedo pra fazer o cabelo; não falaria palavrão, seria educada e teria o meu príncipe encantado.
 E então você cresce. Aprende que não depende de homem, que pode andar descalça e descabelada e falar alto, que você pode e deve gritar. Que sua aparência não importa tanto assim e que realmente, existe algo chamado conteúdo. E começa a se apaixonar por outros garotos além do príncipe; como o garoto foragido que te leva para o mundo ou quem te mostra a primeira garrafa de vodca. Mas nada disso importa, nenhum deles te dará rosas. Então virar o príncipe si mesma, parece uma boa ideia.

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 - E se terminarmos? Você sabe que tem chance, uns oitenta e oito por cento, eu diria. Digo, eu provavelmente não sou o grande amor da sua vida.  - Então porque estamos juntos? Se tem tanta chance de terminarmos.  - Porque, nesse momento, agora, você é o amor da minha vida. Prefiro viver o presente, não gosto de "e se".

A rosa desabrochada

Apesar de tudo. De todas as mudanças de todos os sutiãs queimados; as mulheres permanecem com a mesma função. Manter um lar. Sorrir quando tudo estiver caindo, engolir as lágrimas e sorrir. Oferecer os ombros para carregar o peso que os homens em toda sua masculinidade e orgulho, se recusam a admitir que não agüentam. Será assim até o fim dos tempos. Os homens lutarão, se armarão, porém as mulheres os manterão. Mesmo que não os homens, mesmo que amem outro, elas continuarão lá. Com ou sem roupas intimas.