- Eu desafio você dar um selinho nela.
E ele fica vermelho. Dá uma risada para disfarçar, enquanto ela apenas morde o lábio por dentro, disfarçando um sorriso de satisfação.
E está dado o primeiro beijo do casal, que resulta, logo após em um passeio no shopping, como amigos é claro. Amigos que estavam abraçados.
- E este foi o nosso primeiro beijo? - Ela ri.
- Nunca pensei que fosse ter um na realidade.
- Ah, foi melhor que o esperado, afinal, ninguém mais tem tempo para clichês e romances.
- Nem você?
- Ah, ter tempo tenho, o que falta é o romance mesmo.
E então, nesse espaço de tempo, foi lançado um convite. Não para o cinema, nem para o shopping. Um café, e uma exposição de fotos talvez. Sem carícias ocultas, sem segundas intenções. Somente os dois e um lugar legal. Centro, galerias, cafés, bibliotecas.
Claro, como um ótimo cavalheiro, teve todos os clichês. Puxar a cadeira, ouvir, olhar nos olhos, e com uma desculpa esfarrapada, fazê-la ficar do seu lado, e quando ela tocasse a mão dela na tua, a beijaria. Um beijo delicado, hesitante. Mãos no rosto e nas costas.
E ela, após o beijo, mordia o lábio surpreendida. Como não estar? Um rapaz disposto a se esforçar. E é claro, conversar. As conversas. Olhares oblíquos trocados, palavras ácidas e rápidas. Nunca perder uma resposta, era esse o jogo. Mantê-lo entretido.
Esse era o jogo, mantê-la interessada.
E ambos ganharam, por muito tempo. E, como um dia, tomada pelo medo. Ela desiste, vai-se embora, desvanece-se. Erra, chora. Volta atrás.
Se perdoam e não esquecem, até que um dia. Esquecem.
Um "eu te amo" dito quase como brincadeira, pegando todos de surpresa. Cartas no baú, declarações escondias às vistas. E no fim, uma aliança. Até aí, tudo vai bem e fluindo, passado e presente funcionando. Em relação o futuro, ninguém sabe, talvez, no fim, gosto comum entre filmes e livros, não seja o suficiente. Mas talvez, sem ter algum fim, uns sentimentos tolos sejam.
E ele fica vermelho. Dá uma risada para disfarçar, enquanto ela apenas morde o lábio por dentro, disfarçando um sorriso de satisfação.
E está dado o primeiro beijo do casal, que resulta, logo após em um passeio no shopping, como amigos é claro. Amigos que estavam abraçados.
- E este foi o nosso primeiro beijo? - Ela ri.
- Nunca pensei que fosse ter um na realidade.
- Ah, foi melhor que o esperado, afinal, ninguém mais tem tempo para clichês e romances.
- Nem você?
- Ah, ter tempo tenho, o que falta é o romance mesmo.
E então, nesse espaço de tempo, foi lançado um convite. Não para o cinema, nem para o shopping. Um café, e uma exposição de fotos talvez. Sem carícias ocultas, sem segundas intenções. Somente os dois e um lugar legal. Centro, galerias, cafés, bibliotecas.
Claro, como um ótimo cavalheiro, teve todos os clichês. Puxar a cadeira, ouvir, olhar nos olhos, e com uma desculpa esfarrapada, fazê-la ficar do seu lado, e quando ela tocasse a mão dela na tua, a beijaria. Um beijo delicado, hesitante. Mãos no rosto e nas costas.
E ela, após o beijo, mordia o lábio surpreendida. Como não estar? Um rapaz disposto a se esforçar. E é claro, conversar. As conversas. Olhares oblíquos trocados, palavras ácidas e rápidas. Nunca perder uma resposta, era esse o jogo. Mantê-lo entretido.
Esse era o jogo, mantê-la interessada.
E ambos ganharam, por muito tempo. E, como um dia, tomada pelo medo. Ela desiste, vai-se embora, desvanece-se. Erra, chora. Volta atrás.
Se perdoam e não esquecem, até que um dia. Esquecem.
Um "eu te amo" dito quase como brincadeira, pegando todos de surpresa. Cartas no baú, declarações escondias às vistas. E no fim, uma aliança. Até aí, tudo vai bem e fluindo, passado e presente funcionando. Em relação o futuro, ninguém sabe, talvez, no fim, gosto comum entre filmes e livros, não seja o suficiente. Mas talvez, sem ter algum fim, uns sentimentos tolos sejam.
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