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Algo além de palavras bonitas: poesias.

 Ficou algumas horas naquele quarto de hotel. O tempo suficiente para retocar a maquiagem, e terminar a garrafa de champanhe que havia dividido com o garoto. Era aquilo que ele era, um garoto. 
 Por mais belo que fosse, ou adulto. Ainda era um garoto. Se arrependera de ter o ensinado a amar. Ela simplesmente arruinou a vida de uma criança.
 Prendeu os cabelos, e saiu a andar por Manhattan. Aproveitou que ainda era cedo, e comprou um café. No café deles. 
 Porém, ele estava lá. 
 - Não conseguiu ficar longe de mim? - Lúcio perguntou, rindo.
 - Para alguém que disse estar apaixonado, você parece muito bem.
 - Eu sabia que você ia voltar.
 - Como sabia disso?
 - Seu velho poeta não consegue mais erguer o pau. 

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