Lá estava ela. Cabelos curtos e lisos presos num rabo de cavalo. Top rosa. Lábios da cor da "blusa". Saia de couro. Meia arrastão. Bota de couro. Cigarro nos lábios e Bukowski nas mãos. Oito da noite. Névoa cobria a cidade, para variar. Ela era uma prostituta. Nenhuma outra mulher se sentaria e leria com essas roupas com tamanha tranquilidade. Não nessa cidade. Vou até ela.
- São quinhentas pratas uma hora e meia. Setecentos e cinquenta duas horas. Serviço de acompanhante por um dia, mil e quinhentas. - Ela disse, sem tirar os olhos do livro.
- Meu autor favorito.
- Ahm?
- Bukowski. Adoro Hollywood. Porém Pulp é o meu favorito.
- Hm. Gosto dele, porém Wilde continua sendo meu escritor e poeta favorito.
Entreguei-lhe quatro notas de cem.
- Falta cem pratas ainda, senhor.
- Estou pagando pela sua companhia, não seu corpo.
- Por quê?
- Uma hora e meia com uma mulher atraente, bom gosto literário e um café bom, que também lhe pagarei, não se preocupe. Acho que você consegue me fazer um desconto.
- Contanto que o café seja na sua conta.
- São quinhentas pratas uma hora e meia. Setecentos e cinquenta duas horas. Serviço de acompanhante por um dia, mil e quinhentas. - Ela disse, sem tirar os olhos do livro.
- Meu autor favorito.
- Ahm?
- Bukowski. Adoro Hollywood. Porém Pulp é o meu favorito.
- Hm. Gosto dele, porém Wilde continua sendo meu escritor e poeta favorito.
Entreguei-lhe quatro notas de cem.
- Falta cem pratas ainda, senhor.
- Estou pagando pela sua companhia, não seu corpo.
- Por quê?
- Uma hora e meia com uma mulher atraente, bom gosto literário e um café bom, que também lhe pagarei, não se preocupe. Acho que você consegue me fazer um desconto.
- Contanto que o café seja na sua conta.
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